Cerca de 100 pessoas participaram no sábado do "Simpósio Sociedade Multicultural e Nova Lei Imigratória" no auditório da YMCA em Suidobashi, Tóquio.
O simpósio foi organizado por várias entidades de direitos humanos e direitos civis dos estrangeiros, e contou com a participação de um ex-chefe do Departamento de Imigração.
O debate girou em torno das consequencias que a nova política imigratória - que entrará em vigor a partir de julho de 2012 - vai provocar na vida dos estrangeiros no país, dentre elas, a adoção do Zairyu Card e os novos prazos de atualização da situação e envio de documentações pelos estrangeiros no Japão.
A Anistia Internacional, a professora da Universidade Kinki, Lilian Hatano, e a equipe do blog CRBE Japão estiveram no Simpósio, onde foram apresentadas várias dúvidas sobre a nova política.
Segundo Hatano, o novo sistema é bem mais rigoroso. "Os refugiados que estiverem pedindo asilo não terão direito à nova identidade, se não bastasse a própria situação especial deles. Os estrangeiros que não estiverem em condições para fazer os trâmites, como pessoas com problemas psicológicos ou que estiverem enfrentando várias situações do dia-a-dia, que as impeçam de cumprir os prazos muito curtos, também terão problemas. É assim que o governo japonês quer incentivar o "tabunka-kyosei" ou a convivência multicultural?", pergunta.
As organizações presentes se comprometeram a continuar questionando a nova lei e a defender os direitos civis e humanos dos estrangeiros em todo o país. Na foto, a professora Lilian Hatano (de pé à esquerda), questiona o governo japonês.
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